Escola do Futuro – O quê e porquê?

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Escola do Futuro – O quê e porquê?

Afinal, o que é uma Escola do Futuro?

Este mês na revista Forbes, Sandra Lopes – membro da Equipa Assembly, partilha em um artigo de opinião o que é, na sua essência, uma escola do futuro e o porquê da sua necessidade.

Descobre abaixo a sua visão sobre o caminho que nos espera, e em que medida é pertinente uma abordagem inovadora na Educação.

A Programação, Design e Robótica são áreas cada vez mais necessárias nas profissões do presente, e no futuro.

«Especular sobre o que será o mundo e a vida no futuro é algo frequente, seja esse futuro o dia seguinte ou daqui a 10, 20 ou 50 anos. Inevitavelmente, pensamos no que nos aguarda, com mais ou menos ansiedade, com mais ou menos esperança. Outrora, a visão do que seria o futuro nos anos 2000 incluía automóveis voadores, vestes refletoras e penteados alternativos. Embora estejamos 22 anos após o virar do milénio e os carros permaneçam a circular em estradas, é impossível negar a velocidade galopante a que a tecnologia evoluiu, porém nem sempre o ensino consegue acompanhar.

Segundo o estudo da Dell1 para 2030, a potencial parceria entre Homem e máquina/robots com o fim de ultrapassar as limitações humanas é uma prospetiva que seria bem-vinda para 70% dos líderes de negócios. Prevê-se que no decorrer da próxima década, por exemplo, será cada vez mais comum emergirem novas formas de colaboração dentro das empresas, através de tecnologias imersivas. E é possível verificar hoje o caminho que temos vindo a fazer neste sentido: o teletrabalho. Em tempos não tão distantes, empresas inteiras a funcionarem com todos os seus funcionários dispersos pelo país – ou mundo, no conforto das suas casas, era algo impensável. Contudo, meros três anos impulsionaram o mundo tecnológico e digital, e hoje a realidade é contrastante.

Esta disrupção tecnologia que tem vindo a acontecer, proporciona inúmeros benefícios, assim como novos desafios. A par com o surgimento de novas carreiras como Robotics Engineer, outros empregos mais tradicionais estão a desaparecer ou a transformar-se. O uso de sensores de temperatura e humidade ou de robots na agricultura, ou a utilização de Inteligência Artificial para detetar doenças e diagnosticar em medicina2, são dois exemplos de que as profissões tradicionais estão igualmente e cada vez mais, em mutação.

A área de Robótica é uma das três vertentes possíveis na Assembly

Assim, o que temos é uma espécie de limbo para os jovens de hoje em dia. Atualmente, estes caminhos surgem, porém, a escolaridade regular raramente acompanha as competências necessárias para preparar os seus alunos.  Os futuros novos trabalhadores tornam-se pouco preparados e inseguros perante o mundo do trabalho, até mesmo nas carreiras já existentes.

Deste modo, uma escola do futuro é, na sua essência, uma escola que procura dar resposta às necessidades emergentes dos jovens. Mais do que preparar jovens para uma realidade estanque, visa atuar no presente, para um futuro em constante evolução. Isto é, tem como intuito proporcionar aos jovens, um ambiente propicio à aquisição de soft skills como o desenvolvimento de pensamento crítico e o trabalho em equipa, aliadas a competências técnicas. Mais do que aprender a utilizar tecnologia, o objetivo de uma escola do futuro será que se aprenda a sentir, a pensar e a fazer tecnologia.

Exemplo desta visão de educação é a Assembly, que procura proporcionar a todos os seus alunos – jovens ou adultos, um ambiente propicio à partilha e aprendizagem para que cada um se sinta capaz de enfrentar qualquer desafio tecnológico com que se depare futuramente.

Uma escola do futuro não tem como foco que o aluno aprenda, mas sim que aprenda a aprender para que possa enfrentar novos desafios com segurança e confiança.»